É um olhar urgente, morto de medo e arrepiado de fascínio,
este, de te ver abrir vidraças da alma e
espalhar memórias dos clássicos que leste e me fizeste ler
através de ti. E de tantos outros imaginados, na ânsia de perceberes
de onde surge a maioria das histórias ou estórias, como se tu mesmo
não fosses uma fonte inesgotável de emoções…
O teu armário é recheado de segredos. E tu sabes, avô!
A forma como te curvas nas vidraças, não esconde o deslumbramento.
Dilatadas pupilas no olhar urgente, igual ao meu.
Mãos traquinas, irreverentemente inquietas
e um sorriso largo de menino que me encanta…
Queria inventar, para ti, palavras de crescente gratidão
e ternura infinita,
mas sei que me entendes a limitação!
Afinal, a minha inquietude vive entrelaçada na tua.
Determinante.
By: Mia
Que sensibilidade! Adorei!
Lindo, como sempre!
Obrigada, Lúcia! Também só descobres sensibilidade porque a tens!
Maga, obrigada por acompanhares os meus apontamentos!
Uma ternura!